No início do Parapan, presidente do IPC ressalta legado paralímpico do Brasil

O legado dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e o progresso do esporte paralímpico nas Américas foram os temas centrais da coletiva de imprensa organizada na manhã desta segunda-feira, 20, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. O evento marcou o início dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens São Paulo 2017, cujas competições se estenderão até sábado, 25.

 

Coletiva de imprensa – Raúl Martinez Valdez, Andrew Parsons, José Luis Campo, Sir Philip Craven e Danielle Rauen. Foto: Leandro Martins/MPIX/CPB

Estiveram presentes o presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês), Sir Philip Craven, do Comitê Paralímpico das Américas (APC), José Luis Campo, e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, além dos atletas Raúl Martinez Valdez e Danielle Rauen, que integram os programas Road to São Paulo e Proud Paralympian, da Agitos Foundation – braço de desenvolvimento do IPC.

“Fico muito satisfeito de estar na abertura de mais uma edição dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens. É incrível que tenhamos um número recorde de participantes no evento. Isso ressalta o excelente progresso que tem sido alcançado nas Américas e, em especial no Brasil, nos últimos dez anos, desde o Parapan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007. Este fantástico Centro de Treinamento, certamente, é um tremendo legado dos Jogos Paralímpicos de 2016. É improvável que uma instalação como essa pudesse ser erguida não fosse o Rio 2016. Muitas gerações ainda se beneficiarão dele”, disse Sir Philip Craven, presidente do Comitê Paralímpico Internacional.

A quarta edição do Parapan de Jovens será também a maior delas. Ao todo, são mais de 800 atletas de 19 países que brigarão por medalhas. O programa da competição contará com 12 modalidades: atletismo, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, halterofilismo, vôlei sentado, natação, tênis de mesa, basquete em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas.

“Não imaginava que a evolução deste evento se daria de maneira tão rápida e efetiva. Os atletas que aqui estão são o futuro. Não sei como expressar agradecimento à organização da competição. Este Parapan de Jovens terá o mesmo nível de um Parapan Adulto ou de uma Paralimpíada”, completou José Luis Campo.

Para Andrew Parsons, São Paulo 2017 é a porta de entrada de muitos atletas que brilharão nas próximas edições dos Jogos Paralímpicos. O presidente do CPB ainda mostrou-se satisfeito em ver o Centro Paralímpico Brasileiro, principal legado dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, como sede da competição.

“Organizar um evento desta magnitude no Brasil, apenas seis meses após os Jogos Paralímpicos, reafirma o compromisso que temos com o esporte paralímpico de todo o mundo, não somente do Brasil. Agradeço ao APC por confiar no nosso país para organizar o evento”, destacou Andrew.

A mesa-tenista Danielle Rauen, do Brasil, e o nadador mexicano Raúl Martinez Valdez puderam compartilhar um pouco do que aprenderam nos workshops, além de falar das suas expectativas para a competição. Danielle ainda foi anunciada como porta-bandeira da delegação brasileira na Cerimônia de Abertura, que ocorre a partir das 18h, no Anhembi.

“Fico muito, muito feliz por poder ser porta-bandeira da delegação brasileira. Vou fazer o possível para sair daqui com a medalha de ouro, que é o meu objetivo”, disse Dani Rauen.

“Nadarei cinco provas em São Paulo e trabalhei muito duro para chegar aqui. Vamos dar o máximo para fazer um bom papel para o México. Gostaria de cinco medalhas de ouro e treinei muito para isso. Farei o possível para que consiga as medalhas”, disse Raúl.